Lucas Sandes de Araujo[1]
No emblemático encontro da Jornada Mundial da Juventude, realizada em Portugal entre os dias 01/08/2023 e 06/08/2023, o Papa Francisco dirigiu palavras de profundo significado aos jovens e ao clero. Em sua marcante fala no dia 03/08/2023, o Sumo Pontífice ressoou uma mensagem que ecoou nos corações de todos os presentes e reverberou além das fronteiras do evento: “A Igreja é para TODOS”.
Com essa frase simples, mas repleta de abrangência e compreensão, o Papa Francisco reafirmou o compromisso fundamental da Igreja em acolher, amparar e amar cada ser humano, independentemente de sua origem, orientação, história ou crenças. Ele exaltou a missão da Igreja de transcender barreiras e diferenças, transformando-se em um farol de esperança e compaixão em um mundo muitas vezes marcado pela divisão. Afirmou que a Igreja não é uma alfândega para ficar julgando ou taxando aqueles que o procuram.
Durante toda a sua breve fala, o Papa repetiu incansavelmente essa frase, como um mantra que buscava enraizar nas mentes e corações a mensagem de inclusão e universalidade. Suas palavras ecoaram como um chamado à unidade, à aceitação mútua e à erradicação de qualquer forma de discriminação ou exclusão.
Através de vários meios de comunicação, a mensagem de que “a Igreja é para TODOS” chegou ao coração de todos, inclusive dos clérigos e jovens presentes. O poderoso lembrete falou da responsabilidade da Igreja de promover um ambiente de amor e inclusão ilimitados, que desafie todas as probabilidades e promova a harmonia. Foi um farol de esperança que nos incitou a reavaliar o impacto da Igreja na sociedade com seu princípio de aceitação radical e unidade.
Muito depois do discurso do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude de 2023, suas palavras permaneceram profundamente arraigadas em nossas mentes, exortando-nos a lutar por um mundo que abraçasse a tolerância e a empatia. A ênfase de seu discurso eloquente centrou-se na natureza totalmente inclusiva da Igreja como um santuário para a alma, abrangendo indivíduos de todas as origens. Seus sentimentos servem como um lembrete constante de que a Igreja deve oferecer um porto seguro a todos, onde a riqueza de nossas diferenças seja acolhida.
No fundo do nosso coração, comovem-nos os sentimentos expressos pelo Sumo Pontífice, que destaca a Igreja como um espaço amplamente acessível a todos. Ele destaca a importância de reforçar continuamente a ideia de que a Igreja é um porto seguro que oferece conforto a quem a procura. Para ele, a Igreja deve sempre priorizar um ambiente de amor onde cada pessoa seja acolhida com carinho.
Ele tem afirmado com firmeza que a Igreja tem a responsabilidade de se tornar um lugar verdadeiramente inclusivo, onde cada indivíduo possa sentir-se verdadeiramente bem-vindo e aceito. Dentro desses limites, todos devem ser capazes de encontrar um senso de pertencimento, sem o peso de julgamentos ou opressões relacionadas às suas escolhas ou orientações pessoais.
O Papa Francisco, na Evangelii Gaudium, nº 114, destaca o papel da Igreja como casa de misericórdia. Suas palavras promovem um ambiente de aceitação, amor e encorajamento onde todos são bem-vindos, independentemente de sua origem. O Papa vislumbra uma Igreja que transcende qualquer forma de discriminação e abraça pessoas de todas as esferas da vida. Esta Igreja torna-se um santuário onde os indivíduos são apoiados ao longo de suas jornadas de vida, promovendo o perdão e promovendo um estilo de vida compassivo que se alinha com os preceitos do Evangelho.
Em conclusão, as palavras do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude de 2023 ecoaram como um chamado à transformação da Igreja em um espaço de inclusão e amor incondicional. Sua mensagem ressoou além do evento, tocando os corações daqueles que anseiam por uma comunidade global mais compassiva e tolerante. Ao enfatizar que “a Igreja é para TODOS”, o Sumo Pontífice recordou a todos que a verdadeira essência da fé está em acolher e amar, sem distinção.
[1] Lucas Sandes de Araújo, graduado em Direito, pós-graduando em Juventudes e o Mundo Contemporâneo na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia em Belo Horizonte e pós-graduando em Direito Processual Civil na Faculdade Baiana de Direito em Salvador. É colaborador do Programa MAGIS Brasil – Rede Inaciana de Juventude da Companhia de Jesus.